A palavra Mudra possui diversos significados. É usualmente interpretada como um gesto manual. No contexto do yoga, representam selos: poderosos gestos realizados com as mãos (mas também com todo o corpo), capazes de sintonizar frequências de energias sutis e integrá-las ao corpo por meio do sistema endócrino e do sistema nervoso autônomo.
Efeitos Terapêuticos:
São alicerces na execução dos asanas (posturas), intensificando a concentração e o foco durante a prática. As pontas dos dedos abrangem inúmeras ramificações nervosas. Por isso, muitas sinapses são ativadas quando se realizam estes gestos. Não por acaso, esta habilidade manual possibilitou a evolução do homem. As mãos conectam uma determinada área do corpo com um ponto específico do sistema nervoso central. Cada dedo representa um elemento e possui um órgão correspectivo. Dessa forma, os mudras funcionam como antenas que captam uma frequência específica.
Ao realizá-los, é como se formássemos um circuito elétrico com as mãos que interfere na energia do campo físico, mental e emocional. Por canalizarem essa energia mais sutil, representam justamente a integração do ser individual (microcosmos) com as forças perfeitas e abundantes do universo (macrocosmos). Por isso, possuem enormes propriedades terapêuticas, sintonizando com a saúde plena e a cura em nível macro. Cada mudra representa e carrega um benefício: para acalmar, para concentrar, para curar, para transformar.
Assista esse video em reflexão:
Por se tratarem de símbolos ancestrais, além do seu aspecto fisiológico, carregam significados profundos, como a unificação das dualidades. Quando as pontas dos dedos se tocam no mudra, é como se pudéssemos vibrar em frequência mais elevada, harmonizando os aspectos duais e estimulando a (re)conexão com aquilo que é comum a todos os seres.
Pode-se, assim, concluir que possuímos um incrível poder nas mãos e carregamos grande parte da sabedoria milenar do yoga na ponta dos dedos.
Um recurso inteiramente à nossa dispor. Aproveite!
Raissa Zoccal.